Astro VFTS 102 roda em torno do próprio eixo a
1,6 milhões de km por hora
1,6 milhões de km por hora

Uma equipe internacional de astrônomos ligados ao Observatório Europeu do Sul
(ESO, na sigla em inglês)descobriu a estrela com a rotação mais rápida já
encontrada - uma jovem e brilhante estrela localizadana nossa galáxia anã vizinha,
a Grande Nuvem de Magalhães.
(ESO, na sigla em inglês)descobriu a estrela com a rotação mais rápida já
encontrada - uma jovem e brilhante estrela localizadana nossa galáxia anã vizinha,
a Grande Nuvem de Magalhães.
Batizada de VFTS 102, o astro reside na Nebulosa da Tarântula, cerca de 160 mil anos-luz de
distância da Terra, e gira em torno do próprio eixo a um ritmo apressado de 1,6 milhões de Km/h,
cerca de 100 vezes mais rápido do que o Sol.
distância da Terra, e gira em torno do próprio eixo a um ritmo apressado de 1,6 milhões de Km/h,
cerca de 100 vezes mais rápido do que o Sol.
Segundo os pesquisadores, a velocidade é tão grande que se a estrela girasse apenas um
pouco mais rápido seria dilacerada devido às forças centrífugas.
pouco mais rápido seria dilacerada devido às forças centrífugas.
Outro aspecto que chama a atenção diz respeito a rapidez com que a estrela se move
através do espaço - velocidade significativamente superior em comparação com as outras estrelas.
através do espaço - velocidade significativamente superior em comparação com as outras estrelas.
Estas características levam os astrônomos a crerem que ela possa ter tido um passado violento e
provavelmente foi ejetada de um sistema duplo de estrelas quando sua companheira entrou em
colapsoe explodiu na forma de supernova.
provavelmente foi ejetada de um sistema duplo de estrelas quando sua companheira entrou em
colapsoe explodiu na forma de supernova.
“A notável velocidade de rotação e o movimento incomum em relação às estrelas vizinhas nos
fez pensar que a VFTS 102 teve uma vida conturbada no começo”, disse o principal autor da
pesquisa, Philip Dufton, da Universidade Queen de Belfast, na Irlanda do Norte.
fez pensar que a VFTS 102 teve uma vida conturbada no começo”, disse o principal autor da
pesquisa, Philip Dufton, da Universidade Queen de Belfast, na Irlanda do Norte.
De acordo com essa teoria, a VFTS 102 fazia parte de um sistema solar binário, composto
por duas estrelas próximas entre si movendo-se em torno de um ponto comum de gravidade.
por duas estrelas próximas entre si movendo-se em torno de um ponto comum de gravidade.
“Se as duas estrelas estivessem muito próximos uma da outra, o gás expelido da companheira
poderia ter causado a rotação extraordinária da VFTS 102”, raciocina Dufton.
poderia ter causado a rotação extraordinária da VFTS 102”, raciocina Dufton.
Quanto a estrela se mover mais rápido do que as demais, o pesquisador acredita que a
companheira tenha ficado sem combustível depois de uma vida astronomicamente
curta de 10 milhões de anos e explodiu como uma supernova.
companheira tenha ficado sem combustível depois de uma vida astronomicamente
curta de 10 milhões de anos e explodiu como uma supernova.
Nessas circunstâncias, a força da detonação poderia ejetar a VFTS 102, o que explicaria por que a
velocidade da estrela é tão diferente em relação às outras da região.
velocidade da estrela é tão diferente em relação às outras da região.
A prova pode estar na presença de resquícios de supernova próximos à região observada pelos
cientistas na Grande Nuvem de Magalhães, além de um pulsar - estrela muito pequena e
com muita massa, que poderia ter sido originada após a explosão.
cientistas na Grande Nuvem de Magalhães, além de um pulsar - estrela muito pequena e
com muita massa, que poderia ter sido originada após a explosão.
No entanto, novas observações serão necessárias e a equipe de astrônomos pretende usar o
Telescópio Espacial Hubble para fazer medições mais precisas e comprovar a teoria.
Telescópio Espacial Hubble para fazer medições mais precisas e comprovar a teoria.